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AS VANTAGENS DE UM JARDIM SUSPENSO

Alguns estados como Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo já oferecem compensações e incentivos fiscais para construções que obedecem a requisito

Usar a tecnologia de nossa época para impactar minimamente o ambiente em que estamos inseridos é uma tendência benéfica para ambas as partes, o mundo e o ser humano. Os jardins suspensos ou telhados verdes são bons exemplos disso, muito embora o conceito tenha sido criado na década de 1920, na França, pelo arquiteto Le Corbusier, quando o termo sustentabilidade ainda não era tão difundido.

Telhados subutilizados que ganham uma camada de vegetação trazem benefícios ao imóvel, que vão desde a melhoria da qualidade do ar até a absorção de gases estufa, passando pela diminuição da variação térmica, retenção e limpeza da água da chuva para reutilização. José Roberto de Morais, coordenador do Teatro São Pedro, diz que “a opção pelo ecotelhado se deu a partir da constatação de sua eficiência, seja como agente de equilíbrio térmico, com a consequente diminuição do consumo de energia elétrica, seja como elemento decorativo e humanizador da paisagem urbana”. O ambiente logo abaixo do telhado verde mantém uma temperatura estável, sem as variações do frio ou do calor em excesso.

No calor, a umidade do jardim mantém a temperatura baixa, no frio, o jardim funciona como uma manta que mantém o calor interno do ambiente. Segundo José Manuel Feijó, diretor executivo da Ecotelhado, empresa especializada em construções baseadas na sustentabilidade, o mercado de telhados verdes vem crescendo no Brasil, desde 2005, cerca de 80% a cada ano. “Projetos novos estão incorporando a tecnologia de

infraestrutura verde pelo fato de aumentar o valor do imóvel, diminuir gastos de energia e consumo de água e torná-los mais agradáveis e saudáveis. O prédio com abundante área verde é mais desejável do que o de concreto que mais se assemelha a um presídio”, afirma.

Os jardins suspensos não são exatamente uma novidade arquitetônica, mas uma possibilidade que se apresenta cada vez mais viável, seja pela quantidade de empresas especializadas em construções ecológicas ou pelos preços que equivalem ao de um jardim convencional. Os valores cobrados para a implantação de telhados verdes variam entre R$155 a R$220 por metro quadrado; e a manutenção, entre R$100 a R$300, variando de acordo com a metragem. “Os custos para a instalação de um jardim suspenso dependem do sistema e tecnologia adotados. Este custo pode se equiparar ao de jardins normais e ao mesmo tempo ser mais alto que um telhado tradicional devido à manutenção da área verde. Por outro lado, temos uma economia de energia que compensa este tipo de projeto”, afirma a arquiteta Lilian Fajardo.

Além da economia, os jardins suspensos não necessitam de cuidados muito específicos. “Além de ficar lindo visualmente, os jardins suspensos podem ser colocados em qualquer lugar e, dependendo das espécies de plantas, não precisam de tantos cuidados”, conta o paisagista Gilberto Elkis.

Incentivos

Há projetos de leis em muitos municípios do Brasil, a exemplo do que acontece em diversas cidades do mundo,

entre elas Nova York, para incentivar a nova tecnologia de infraestrutura verde a fim de diminuir o impacto ambiental e desonerar o poder público do redimensionamento de rede pluvial e cloacal.

A prefeitura do Rio de Janeiro oferece incentivos fiscais para construções com alguma base sustentável. O telhado verde, por exemplo, é uma dessas bases. A certificação Qualiverde possibilita descontos de até 50% ou isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além da redução do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Em São Paulo está transitando na Câmara de Vereadores um projeto de autoria da vereadora Sandra Tadeu que visa contemplar com isenções de tributos os edifícios que seguirem os preceitos de sustentabilidade. Há ainda a lei estadual de incentivo ao telhado verde, em Santa Catarina, a lei de área permeável e vegetada, em Porto Alegre, e a lei de incentivo, em Guarulhos.

Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação com a empresa Thyssen Krupp deu origem à escola estadual Erich Walter Heine, no Rio. A empresa disponibilizou R$ 11 milhões para as obras da primeira escola sustentável modelo do Brasil. “A água da chuva é captada no telhado. Ela passa por um filtro e vai para uma cisterna especial de reuso. Essa água é direcionada para alimentar torneiras dos jardins e descargas dos vasos sanitários”, afirma Wilson Risolia, secretário de educação do Estado do Rio de Janeiro.

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